SOLIDÃO

O sono se dilui

Na doida noite empobrecida

Aragem sobre os ombros

Navios no ancoradouro

Sonhos que partem fúnebres

Sem tônica, sem rota

Sem rumo, sem procedência

Carregados de solidão

O ar devasso, rompido

Sem retorno, sem cor

Já chora um coração

A tão triste e fria solidão.

Castro Antares
Enviado por Castro Antares em 09/11/2011
Código do texto: T3326587
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.