TEMPESTADE

Aqui outrora amei

Bandeiras desfraldadas

Ao delírio do pleno amor

Tudo passou... Tudo passou...

Na praça abandonada

Somente o sossego, a lembrança

Eis que surge o trovão

A inquieta tempestade

O calor asfixiante

Todavia eu solitário

Um estigma de chuva

A água tombou frenética

Atingindo as frondes

Onde outrora cintilante

Ouvia-se o canto

O canto do amor supremo.

Castro Antares
Enviado por Castro Antares em 09/11/2011
Código do texto: T3326588
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