POBRE DE MIM

POBRE DE MIM

Visto a dor com a beleza da poesia

fazendo dos meus sentimentos mais nobres

o lenitivo que acalanta a minha alma vazia

nas minhas noites tão sombrias e pobres

Pobres de sonhos, de amor e desejos

que o meu coração implora amanheça

na esperança que um milagre aconteça

e um novo horizonte na vida eu veja

Quanta dor guardada em meu peito

quantos sonhos de amor jogado fora

em uma poesia o meu desejo se deleita

enquanto a minha alma agoniza e chora

Célia Jardim

Célia Jardim
Enviado por Célia Jardim em 12/12/2011
Reeditado em 29/03/2012
Código do texto: T3384884
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