Um pouco de solidão

Meu cavalo relincha, a fogueira crepita

A noite é escura, somente as estrelas por companhia

Não há mais ninguém à vista

No brejo, sapos fazem uma melodia

E penso que tudo é para mim

Uma noite mágica e sem fim

Aos poucos vou sentindo me envolver na solidão

Encontrada no coração do sertão

Estou sozinho e sem ninguém

E mesmo assim, me sinto bem

Luciano Silva Vieira
Enviado por Luciano Silva Vieira em 12/01/2012
Reeditado em 12/01/2012
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