Delirio em solidão

A caneta desliza contornando palavras,

que expressam ideias, sentimentos,

enquanto solidão vira tormento,

em meio a escuridão...

Saio do meu corpo vagando sem ar,

tentando não te machucar,

sigo tua respiração,

deixando-a me levar...

Não é fácil viver cercado do nada,

coração espedaçado retalha,

minha alma adormecida na dor,

como eu e você sem amor...

Te cerco em pensamento,

depositando minha tristeza,

na ausência da alegria,

você é minha felicidade,

sempre e por natureza...

Rogildo de Oliveira
Enviado por Rogildo de Oliveira em 31/01/2012
Código do texto: T3473207
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