Velho marinheiro

Sou velho marinheiro de solidões

Navego num barco de velas azuis

E carrego meu barco

com alvoradas, sonhos e arco iris

E parto...

Cruzo mares em tempestade

levando a noite em meus olhos vazios

...

Acendo as estrelas do céu

e sou o clarão dos astros que explodem

...

Escalo colinas e picos

Atravesso estradas e pontes

Percorro vales e campos

colhendo flores que não plantei

em jardins que nunca vi

E se me canso de andar

lá no alto das monranhas

sou planta, floresta...

Sou simplesmente um rochedo

com a força que me resta

Sigo as caravanas de silêncios

Que acompanho passo a passo

marcando meus pensamentos

e volto...

Trazendo a mala cheia de nuvens

Pois as estrelas já tenho

Depois de longa jornada

encontro enfim meu destino

e nele resido agora

onde nasce a luz da aurora.

Aziul
Enviado por Aziul em 10/02/2012
Código do texto: T3491491
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