Eu sou um bom menino

Capricho; mas eu já faço

Vi-te brava, mas sem peito...

O meu corpo dói, sem passo

Dói-me o coração, nem leito.

Do sangue, e o meu peito morre

Da bomba ao meu coração,

Quero a ajuda, a morte corre!

Amo, que existe a atenção.

Para o tinir do meu pulso

Amo e cuido, sem braveza

Entre o meu amigo expulso,

Sou tão íntimo, e a leveza.

Sem carinho, sem amigos

Até que o meu peito chore!

O mundo dos inimigos

Que o meu amigo me adore!

Sou tão sensual e forte,

Que não tenhas tanta inveja!

Usura e o riso, sem sorte

Com que o meu carinho seja.

Quero ser o neto amável,

Que cuides tanto trabalho

Que fales de amor notável;

O coração, sem ser falho.

"Amo-te, minha querida

Cuida-te de mim, a vida.

Como me adoras, meu anjo!

O meu coração do manjo."

Autor: Lucas Munhoz - 17/03/2012

Lucas Munhoz (Poeta clássico)
Enviado por Lucas Munhoz (Poeta clássico) em 17/03/2012
Reeditado em 17/03/2012
Código do texto: T3558884