Naquela noite

O tempo exíguo passava sem eu o ver.

A substância própria do sonho visitava-me

naquela noite. O limite da minha consciência

partira-se e fiquei só

Não tive, como a flor, um estado de beleza sequer.

A existência esfacelou-se

naquela noite. Só um fio de esperança restava,

perceber o sonho.

Naquela noite eu tinha que

fingir que o tempo estava do meu lado,

sanar as dores,

sonhar o sonho.

Naquela noite

só um fio de esperança...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 26/04/2012
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