CIDADE MORTA
Em peregrinação
sigo errante
por caminhos ermos,
solidão palpitante
é presença sorrateira
afagando entre soluços
minh’alma enferma
trucidada pela aflição
no acaso do tempo
incessante busca
da metade prometida
ofegante, dou-me por vencida,
pelo implacável sofrimento
em meios a ruínas
dessa cidade morta.