CONDOLÊNCIA NOBRE
CONDOLÊNCIA NOBRE
Olho a lua...
Fazendo reparos...
Nos buracos negros...
Espatifados de solidão...
Mais uma estrela a rir do seu percurso...
Parece que não tem compaixão...
Acende... Transcende um fulgor inebriante...
Afoga minha fronte... Em tanto desamor...
Lua que viaja rondando a sombra...
Velando a escuridão...
Propaga um grito sibilo e doido...
Que só ouve quem tem coração...
Poesia Marisa Zenatte