Solidão

Sempre corro para dentro de mim mesmo;

abro as portas da solidão e lá permaneço.

Amores ameaçam voltar.

Foram tantas promessas não cumpridas!

Tantos beijos frios e abraços breves!

Pássaros chegam aos meus quintais,

contemplo nuvens e flores abertas.

O sol adormece nos meus olhos,

estrelas acordam nas mãos.

Saio para o mundo e encontro-me.

Há palavras à espera de poemas

que me afastem da solidão.

Raimundo Lonato
Enviado por Raimundo Lonato em 23/10/2012
Reeditado em 25/10/2012
Código do texto: T3948030
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