As cartas do Império

I

Em teu canto através dos réus culpados,

Com os guerreiros romanos, pela morte!

Sei ver lágrimas, ver sangues e lados

O império manda a glória em luta forte.

Verás que o grito arrasa a tua força.

Os soldados e as terras nas guerras

Esse assento do chefe, que ele torça:

"Não venho obedecer-te o que tu erras!

Vejo-te, a tua culpa sobre o irmão"

Um guerreiro lhe deu tanta braveza

Como eu sou, mesmo bravo... Sem benção

Começo a amar a irmã, como a beleza.

Depois ela foi morta onde eu a achava

Que dor! Que plaga triste! Que amor morto!

O nosso time amava, mas chorava!

Quase estava a chorar que era o conforto.

Deixa-a dentro do fogo, com meu choro

Tenho fúria! A batalha contra o rei!

Vamos para o castelo, até só fósforo

Queimo-o, pelos ardores... Eu bem sei!

Todos os firmamentos a atacar,

Eis as bolas ardentes nos bons alvos!

Atirar, batalhar, ver e lutar;

O outro lugar, os homens menos calvos.

Atacaram em nós... Lutamos bem!

E morreram também, a maior glória

Troia disse-me a raiva, o que ela vem?

Um grupo dela odeia a minha história.

Uns troianos mataram a família,

Através da maldade e falsidade

O sangue com os mancebos, ninguém via

A coma, a cova, o corpo e a crueldade.

Os teus olhos sangrentos sem nos ver;

Sem comida, sem vida, sem amor

Não conseguem olhar e nem reler

Quero que o Deus lhes dê melhor clamor.

Vagueia, a velha esquina; o rei está:

"Ei! Sou Imperador! Que tu me chamas?"

Digo-te: "Ajudarei a ti, pra cá!"

Nós fomos aceitados, não desamas!

Autor: Lucas Munhoz (Poeta rapaz) - 04/12/2012

Lucas Munhoz (Poeta clássico)
Enviado por Lucas Munhoz (Poeta clássico) em 04/12/2012
Reeditado em 04/12/2012
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