Sempre ao cair da noite...

É sempre assim, bem ao cair da noite...

O peito fica apertado, a garganta sufoca...

E você, ali, indefeso, espera novamente sua visita.

É sempre ao caiu da noite, mesmo em noites de lua clara,

Ela sempre aparece e se instala, exige pernoite!

Sempre ao cair da noite, quando estás saturado pelo cansaço,

Esgotado pelo árduo dia incessante e estressante,

É aí que ela vem e te domina...

Arrasa-te, te devasta, te corrompe e te destrói um tiquinho mais...

É sempre ao cair da noite que a danada da Solidão aparece,

Toma posse, assume o domínio e te embala em seus braços,

Para uma vez mais, ao alvorecer, sem dormir, sem descanso,

Você iniciar novamente a jornada, olhos inchados,

E, ao fim do dia, aguardar novamente sua chegada!

11/01/2012

Gislaine Lima
Enviado por Gislaine Lima em 12/01/2013
Reeditado em 19/01/2013
Código do texto: T4080136
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