Sempre ao cair da noite...
É sempre assim, bem ao cair da noite...
O peito fica apertado, a garganta sufoca...
E você, ali, indefeso, espera novamente sua visita.
É sempre ao caiu da noite, mesmo em noites de lua clara,
Ela sempre aparece e se instala, exige pernoite!
Sempre ao cair da noite, quando estás saturado pelo cansaço,
Esgotado pelo árduo dia incessante e estressante,
É aí que ela vem e te domina...
Arrasa-te, te devasta, te corrompe e te destrói um tiquinho mais...
É sempre ao cair da noite que a danada da Solidão aparece,
Toma posse, assume o domínio e te embala em seus braços,
Para uma vez mais, ao alvorecer, sem dormir, sem descanso,
Você iniciar novamente a jornada, olhos inchados,
E, ao fim do dia, aguardar novamente sua chegada!
11/01/2012