Cacos de vidro
Os subúrbios escuros
Me soam tão bem,
O vazio, as almas
Repousam dispostas sob os cacos de vidro do chão.
Esteirados em filas medíocres
Tudo o que se vê ainda não são
Os tais sinais do céu,
Mas ainda assim acredita que tudo
Foi feito só para você.
As canções apertam os corações
Desafinam a todo momento,
E na desventura de ser
Destroem o sentimento
E assim se vai, se esvai.
Os subúrbios escuros
Dessa cidade estranha
Me soam tão bem,
Tranca as entranhas
Dispostas sob os cacos de vidro.