Novo verso
Um café e um verso, sem prosa...
Mais cinco, dez minutos, uma velha pergunta sem nova resposta...
Olha a garoa fria e fina trazendo uma proposta...
Mas calma muita calma que a noite é toda nossa...
Talvez um novo verso, ou desta vez talvez a prosa...
Uma boa garrafa respondendo a tal proposta...
Duas taças, meia garrafa um pensamento e uma risada...
Uma lembrança, um certo oco mas, sem arrependimentos de absolutamente nada...
Tais pensamentos me servem como matriz...
Agora sim um novo verso...
Começo,meio e fim seguem sem repetição...
Ou pecam pela repetição, sim, talvez, ou não!
Findo o verso e tenho agora,
Mais uma folha escrita, e menos uma ilusão...
Na pia o copo e a garrafa,
tenho agora um cobertor e uma cama pra aquecer...
Vou me deitar...
Boa noite, luz apagada, pois logo raia o novo dia...