sapatos paralelos

despertei-me,

molhei as palavras de água sóbria,

o único sorriso amarelo abria-se,

paralelo,

calcei e fui,

eram os mais belos sapatos que tinha,

era festa em tua saudade,

a chuva ritmava o som latejante no tórax dele,

de mim.

Marcos Pagu
Enviado por Marcos Pagu em 01/06/2013
Código do texto: T4320329
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