Sereia

Numa triste encosta de mar

Ela surge em meio a bruma serena.

Vem cantarolando suas lágrimas de luar

Tornado sua solidão amena.

Debruça sobre uma pedra fria

Com seus cabelos a dardejar.

Em sua pele cintila magia

E seus olhos espelham o mar.

Enquanto a solidão tateia sua face

Ela semeia seu aflito canto.

Para quem assim sonhasse

Em mergulhar no seu encanto.

Em um mergulho misterioso

Ela adentra nas ondas do mar.

Em seu nado lento e gracioso

Ela some no inefável luar.

Érica Rosa
Enviado por Érica Rosa em 23/06/2013
Reeditado em 10/07/2013
Código do texto: T4355224
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