Solidão

Apagou-se a chama dentro do meu peito.

A tua imagem, da minha memória, se espaireceu.

Tornou-se apenas uma lembrança velha e mísera,

de tudo aquilo que um dia nos pertenceu.

Jurei não sofrer, não me martirizar,

Mas estas são as consequências de se amar.

Jurei até que tentaria seguir em frente,

mas a mim mesma me tornei indiferente.

Possuo o querer de ter controle do meu próprio corpo cansado,

Mas agora é ele quem está a me controlar.

Me sinto como um peso morto deixado de lado

E esta solidão por dentro que só sabe me machucar.

E aqui termino este breve poema,

Cujas palavras são piegas demais para o meu gosto.

Tentativa falha de expressar o que sinto,

Com um sorriso forçado estampado no rosto.

Calliope May
Enviado por Calliope May em 27/06/2013
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