Solidão
Apagou-se a chama dentro do meu peito.
A tua imagem, da minha memória, se espaireceu.
Tornou-se apenas uma lembrança velha e mísera,
de tudo aquilo que um dia nos pertenceu.
Jurei não sofrer, não me martirizar,
Mas estas são as consequências de se amar.
Jurei até que tentaria seguir em frente,
mas a mim mesma me tornei indiferente.
Possuo o querer de ter controle do meu próprio corpo cansado,
Mas agora é ele quem está a me controlar.
Me sinto como um peso morto deixado de lado
E esta solidão por dentro que só sabe me machucar.
E aqui termino este breve poema,
Cujas palavras são piegas demais para o meu gosto.
Tentativa falha de expressar o que sinto,
Com um sorriso forçado estampado no rosto.