Dúvida...Dúvida...

Não quis acreditar, quando ela bateu a minha porta.
Tentei esconder o medo que senti, sofri, gritei, chorei.

Abati-me de mim mesmo, como se não tivesse cura.
Por ela noites de sono perderam, viajei nas lembranças.
Entre o tempo e o momento,de ir e de vir.

Entre noites e noite busquei um fim, é triste, mas foi.
Tudo por um fim, um fim de poucas coisas,um fim quase de mim.

Que nos indagam e nos faz refém de si
Mas como não sentir... Ela é assim...

Ela é a dúvida!
Dúvida é um mal sem fim.