O só do fim.

Um inspiro sem achar.

Um pensar com muito errar.

Uma porta para fechar, uma panela para apagar.

Um sentir que faz doer.

Um capricho que não se deve ceder.

O ferro da alma que arde ao se locomover.

O aperto de quem deve partir.

A verdade que não se deve fugir.

O bom senso que não se deve esvair.

Uma cabeça que se dá um nó.

Uma sensação de se encontrar só.

Um cansaço de quem não deseja ser só pó.

A vontade de não comer cru.

A saudade de despir o que já se fez nu.

O amor de quem enterra o eu e o tu.

Angela MT Melo
Enviado por Angela MT Melo em 19/08/2013
Código do texto: T4442391
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