“NOITES”

Ah! Se o céu estrelado pudesse contar

Quantas foram as vezes que eu o namorei

Em segredo para a Lua confessei

Coisas que só sabe o coração...

Ah! Noites cruéis e sem piedade

Sempre dão um jeito de aumentar a saudade

Acordam a solidão e lhe dão total liberdade

Para brincar em sua imensidão...

Por que és, céu escuro, tão mau comigo?

Cansaste de ser meu amigo?

Manda para cá uma estrela cadente

E que ela venha ligeira, de repente

Em minha direção...

E que ela esquente esse corpo que te contempla

E que acalente, e que preencha essa carência

O vazio que ficou quando foi-se embora o Amor.

Thaís Falleiros
Enviado por Thaís Falleiros em 05/09/2013
Reeditado em 05/09/2013
Código do texto: T4468897
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.