Solidão,


Entre muitas feridas,
Idas e vindas,
Desilusões da vida,
A maior das sinas,
É a tão comum solidão,

De estar em tudo misturado,
E mesmo assim sempre separado,
Tão profundo o buraco aberto,
Do vazio sombrio sentido,

E consumido o corpo doido,
Invadido pelo seu próprio,
Desespero que vem e grita,
Pelo breve desejo de alívio,

E ser assim tão oprimido,
Por uma falsa aparencia,
De quem de nada sabe e sente,
Amargo e doce o gosto do silêncio,
De um caminho longo de eternidade,


Marcya Carrilles.
Marcya Carrilles
Enviado por Marcya Carrilles em 03/11/2014
Reeditado em 03/11/2014
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