Alma sofrida

Quando fecho os meus olhos

Eu vejo tudo que transparece

Visões negras envolvidas num espírito

Que se nutre de sombras para manter-se crua...

Sombras - de meus "eus" - frias, inumanas e funéreas...

Esvaecendo minha magnânima parte etérea

Ó rainha das trevas, para mim se mostra nua...

Durante esse período fico de mente aérea

Por horas será minha rainha, ela, a grande Lua...

Raimundo Souza
Enviado por Raimundo Souza em 23/11/2014
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