Um estranho no ninho,


E no estrondoso feixe luminoso,
Do cair daquela tarde tão quente,
Acordei e pousei longe assustado, 
Só mesmo pra ser um estranho no ninho,

E não era hora do agora despertar,
Precisava de mais tempo pra sonhar,
Com um clima cheio de velas acesas,
E de serenata bonita a luz do luar,

Então encoste a porta,e me deixe sozinho,
Pra fazer morada no escuro seguro quetinho,
E  assim viver na imaginação simplesmente,
Pensar talvez em ser outro, um tanto diferente,
E recomeçar no silêncio de uma manhã vazia,



Marcya Carrilles.
Marcya Carrilles
Enviado por Marcya Carrilles em 02/12/2014
Reeditado em 02/12/2014
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