O vampiro decide morrer

O dia lá fora está frio, chuvoso e vazio.

Eu me sinto triste e quebrado.

Venho de um lugar onde o sangue impera,

Onde o desespero reina,

Onde os sentidos enganam.

Minhas pálpebras se fecham,

Afasto-me da luz

Que sempre feriu meus olhos.

Vejo corpos de almas sofridas

Que rogam suas vidas aos demônios no qual o êxito

Era ter a serenidade de uma alma destruída,

Triste e errante.

"Meu anjo do céu!"

Que venha logo a manhã

Do nosso feliz reencontro

Não tenha pena de queimar

A alma deste monstro...”

Como se fossem seus lábios

Que eu tanto amei.

E lágrimas de sangue

Para sempre eu chorarei.

Raimundo Souza
Enviado por Raimundo Souza em 09/12/2014
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