Noites... Noites de solidão...

Noites de tantas tristezas...

Inda que se esconda nela a beleza,

Que os olhos vêem e o coração percebe,

Sem,no entanto, vibrar por ela...

Ausência presente em lembranças ainda recentes...

Ferem a alma que só está...

Em qual rua, dessa noite, se perdeu minha vida?

Em qual beco escuro se fez escondida minha paixão?

Onde o remédio para a minha desilusão?

Não encontro respostas...

Espero pelo romper da aurora...

Quem sabe Orfeu, me venha tirar dessa solidão e, em sonhos,

Faça-me reviver essa grande ilusão...

Que foi o amor que pensei ser real...

Noites... Noites de solidão...

Anail
Enviado por Anail em 10/06/2007
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