O Lobo
Sou o que sempre fui
Nada além de um tolo
Que caminha solitário
Em meio a brisa fria
Junto ao silêncio
Um corvo no céu noturno
Velejando para a lua vermelha
Que guia meus passos
Ilumina meu caminho
E entre fantasmas
Me faz repousar
Sem amigos
Sem amores
Apenas eu
E o mundo
Que joga-me as pedras
Em meio a tormenta
Mas reajo
Renasço
Me reinvento
E contra ataco
Com a fúria de meus punhos
E poder de meus sonhos
Sou homem
Sou Lobo