VENTOS QUE ABATEM ASAS

Quando eu puder receber os colibris,

abrirei a minha janela,

terei o seu alimento, puro e afável.

Ainda entristecido,

com a seiva latente e escondida,

dá-se dentro de mim uma vontade de voar.

As flores de outrora,

perderam o seu néctar.

Na esperança de ser "polinizados",

ambos, eu e os colibris, fugimos dos ventos.

Em meio as tempestades,

não podemos voar.

Pedro Matos

Pedro Simao Rocha Matos
Enviado por Pedro Simao Rocha Matos em 14/05/2015
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