VENTOS QUE ABATEM ASAS
Quando eu puder receber os colibris,
abrirei a minha janela,
terei o seu alimento, puro e afável.
Ainda entristecido,
com a seiva latente e escondida,
dá-se dentro de mim uma vontade de voar.
As flores de outrora,
perderam o seu néctar.
Na esperança de ser "polinizados",
ambos, eu e os colibris, fugimos dos ventos.
Em meio as tempestades,
não podemos voar.
Pedro Matos