MUITO PRAZER D. SOLIDÃO!
E então me dou conta de que ela está lá...
Como pode estar se estou só?
Mas ela não deixa rastro
Maltrata pelo demorar do tempo
Faz-nos refletir ao escutar o som do silêncio.
E não é que ela está lá...
Num canto quietinha a me olhar...
E eu, que distraída, nem a percebi chegar
Mas ela está aqui e eu posso sentí-la;
A dor da tristeza aperta o meu peito;
Alegria bate na porta mas nem é atendida;
Não permite a ninguém entrar.
E não é que ela está...
Num canto quietinha a me olhar.
Em momentos breves se faz necessária;
Nos longos sua presença só incomoda;
Não conheço quem queira alongar essa companhia;
Imaginar repartir-se um tempo que não quer passar;
E não é que ela aqui está lá...
Num canto quietinha a me olhar.