Dar valor ao simples é o que realmente importa.
Na porta
de cada casa
dessa rua fria
que chora
a solidão vazia, implora,
sorri e passa...
Vem à tardinha!
Quase de nada,
vem com fogo:
eu tenho a brasa...
Na porta de cada casa atrofiada
Um triste desenvolvimento de Nada.
Às vezes, vem sorrateira,
com seu ar de brincadeira
encaixa definitivas besteiras
nas mentes desmioladas...
Ela visita os que seguem em linha torta...
Se a solidão vai bater em minha porta?
Eu não sei...
A gente nunca sabe...
Na porta
de cada casa
dessa rua fria
que chora
a solidão vazia, implora,
sorri e passa...
Vem à tardinha!
Quase de nada,
vem com fogo:
eu tenho a brasa...
Na porta de cada casa atrofiada
Um triste desenvolvimento de Nada.
Às vezes, vem sorrateira,
com seu ar de brincadeira
encaixa definitivas besteiras
nas mentes desmioladas...
Ela visita os que seguem em linha torta...
Se a solidão vai bater em minha porta?
Eu não sei...
A gente nunca sabe...