Dar valor ao simples é o que realmente importa.

Na porta
de cada casa
dessa rua fria
que chora
a solidão vazia, implora, 
sorri e passa... 

Vem à tardinha! 
Quase de nada,
vem com fogo:
eu tenho a brasa...

Na porta de cada casa atrofiada
Um triste desenvolvimento de Nada.


Às vezes, vem sorrateira,
com seu ar de brincadeira
encaixa definitivas besteiras
nas mentes desmioladas...

Ela visita os que seguem em linha torta...
Se a solidão vai bater em minha porta?
Eu não sei...
A gente nunca sabe...
Holofote Cerebral
Enviado por Holofote Cerebral em 23/07/2015
Reeditado em 09/02/2016
Código do texto: T5321079
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