Pela Janela
Em minha cama próxima a janela
A noite parecia tão bela.
Mas o medo era aparente
A confusão aparecia pintada numa tela
Luzes entram em fachos de forma insistente.
O Pânico e a Loucura mostraram suas caras
Estavam à beira da janela me observando
Com olhar penetrante, como lâminas de facas.
Aguardam o momento de pular para meu quarto
Para perfurarem os sentimentos desconexos
O criado mudo apenas uma garrafa e um livro velho
Companheiros de uma vida monótona e vazia
Que trazem alento a um velho jovem
A impressão de uma vida fria
Estou inerte, feito uma estátua.
Sendo observado apenas pelo Noturno
Na parede um espelho
Reflete o retrato da noite infinita
Onde tudo some e os sentimentos são sugados.