A morte
Volta e meia eu fico a vagar,
Pelo vale da morte sem me espantar,
Quantas vezes eu estive ali?
Sozinha e sem medo de cair?
O problema é que agora o medo me assombra,
Corroendo minha conturbada alma.
É talvez eu não queira mais morrer,
Talvez eu tenha me equivocado ao clama-la para perto de mim,
E tudo que eu quero agora é que ela vá embora daqui.
Mas é tarde para arrependimentos,
A morte quando chega ela não desiste enquanto não tiver com sua vida nas mãos,
E eu, mesmo que já tenha caminhado pelo vale dela e vencido,
Dessa vez eu não consigo,
Porque a morte é meu terrível destino.