Embriago-me de solidão...!

Amargura-me a noite sem lua...

A nostalgia toma conta de mim

E entre soluços deixo navegar lágrimas que queimam

A minha face e sem pressa escorrem...

Entre as pálpebras fechadas...

Esqueço-me das horas que passam

Para pensar num passado ainda tão presente

E atravesso a sagacidade das lembranças

( eu quase as esqueci)

E eu ali quieta esperando encontrar

Não sei bem o que?!

Num momento em que o céu não tem estrelas...

Nem brilho... Num desencontro fulgente...

Dos eternos amantes...

Noturna inquietação de sentires

Embriago-me de solidão

Afago meu peito e lá está a paixão...!