A sós

Ando sozinha,

Nesta vida sem rima,

Cega à realidade

Longe da intimidade.

Por que pôr limites

Se podemos explorá-los?

Caminhos traçados

Podemos criar.

Abra sua porta

E deixe-me mostrar.

Batida de porta

Eu sinto, então.

Sinto-me sozinha

Cá na escuridão.

Sombra plena,

Vida insana,

Voz serena,

Pessoa mediana.

Coração rejeitado,

Corpo quebrado.

Mexa-se, escuto,

Impotente, eu luto.

Levanto meu olhar,

E alcanço sua mão.

A escuridão desaparece

E chega a luz no coração.

Com alívio na face,

Digo-lhe, então:

Dai-me uma chance,

Ladrão de coração?

DizzyG
Enviado por DizzyG em 15/01/2016
Reeditado em 04/07/2016
Código do texto: T5512195
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