Escravo de Ti 1 (da solidão)

Escravo de Ti 1 (da solidão)

Meu amor, teu amor,

Vivem do nada e do todo

Numa densa harmonia

Em actos de adoração,

E de prazer ofertado.

Meus lábios sequiosos

São teus mais íntimos,

Minhas mão ávidas,

Te buscam sem cessar.

Minha mente, em elos,

Enlaça meu servil corpo

E minha alma se dedica

Em ti, para ti, por ti, de ti,

Numa paixão submissa.

E o teu prazer é a serenata

Rasgada de teus segredos,

Efusiva de tons proibidos,

Do teu poder que me seduz

E me alimenta de suspiros,

Em eco, gritados, só teus...

Ondas e ondas de orgasmo

Te invadem o espírito

e te arqueiam o corpo,

Em arco, rampante,

Ruindo estrondoso, feliz,

Fluindo néctares de seiva,

Do pleno, da luxúria, de amor.

Que nos arrebata, sublimes

Tu, amante activa, exigente,

Eu, escravo de Ti, adorando

E, homem feito, rendido,

Me enleio mais e mais,

Em tuas doces cadeias.

Submisso, mas indócil

Escravo que anseia, livre,

De te amar sempre eterna.

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Poeta sem Alma
Enviado por Poeta sem Alma em 11/06/2016
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