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NA AUSÊNCIA DE CALOR... FEZ- SE O VERBO

 
A sós...consigo mesmo
Em consonâncias melodiosas
Buscava sair do ermo
Com palavras auspiciosas

Com a alma já congelada
Da ausência de calor em sí
A mente versando calada
Para o frio do ego abolir

Sutilmente...foi conseguindo
Rechaçando a solidão
Com poemas que emergindo...
...Esquentavam seu coração

Instrumentos, ressoaram letras
Desenhadas...soaram tons
Com imagens de cores neutras
Transmutadas por estes dons

Ele em sí, não mais sozinho
Fez- se o verbo, criou razão!
Sapiência...que aquece o ninho
Promovendo transformação

No espírito... Fez uma lareira
No vocábulo deu combustão
Nas palavras abriu uma clareira
Forjou letras queimando ilusão

Aquecidos... Vida e amor!!!
São os termos... Desta oração
O poeta! O frio verberou!
Pro aconchego da solidão
MAL EVANGELISTA
Enviado por MAL EVANGELISTA em 18/07/2016
Reeditado em 18/07/2016
Código do texto: T5701490
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