Ode à noite

Poema à noite poesia amanhã

Poema da noite Poesia da manhã

Na terra ouço o teu bater

Sinto o teu cheiro sereno

Me inspira as vezes intriga

Sinto falta, xícaras de café pela manhã

Na sua companhia ela batia

Causava ruídos desesperados

No telhado ela corria

Havia frio e neblina

No fogão a panela aquecia

Água enfervecida descia pelo pó

No alumínio subsumia

Cheiro terroso, quente

Entrava em equilíbrio

No ambiente envolvia

Espelhos caleidoscópicos

Cafeina ali permaneceu o dia

A chuva desabou

Molhou, chorou, lavou

Inspirou a menina

A que no telhado batia

Esvaneceu, e o céu branqueou

A tarde já se via

Espelhos caleidoscópicos

Se abriram no vidro transparecia

Na janela ela via o chão negro molhado

Seus pés eram marcados

Na rua ele sumia

Espelhos caleidoscópicos novamente se abriram

E no vidro transluzia

Na janela ela sorria, via

Os pés marcados evaporavam

Na existência de agora dispersou

Ele não mais apareceria

quimera, inventividade

Ainda assim ela sorria

Cafeína saudou o que a menina conhecia

Amarelados, a luz desaparecia

Na sala sentou cafeína e a menina.

Andreza Gonçalves P
Enviado por Andreza Gonçalves P em 11/09/2016
Código do texto: T5757473
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