LÁGRIMAS



Águas salgadas em mim rolam na face.
Exausta de toda solidão, minhas águas rumam ao oceano,
Onde navegam os pensamentos sem rumo.
Poesia afogada sem vida.
Não há lugar para vaidade...
Rasguei-me  toda diante do mar,
Virei mar, irriguei lembranças, molhei os versos,
Impossíveis de leitura.
Apenas a alma triste no vai e vem das ondas,
Deixando-se por conta do mar.
Sou como algas que batem nas rochas
Com a fúria das ondas.

                         
NATIVA
Enviado por NATIVA em 29/01/2017
Código do texto: T5896654
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