Mentira de Amor

Para que dizer...tuas mentiras...

Se o luar...também emudeceu...

E ando sempre a te procurar...

E afinal...para que tanto desespero teu...

Se podes afirmar que é verdade...

Essas tuas palavras sem moral...

Fujo de ti...deste meu drama...

De ti...eu recebi...coisas banais...

Confesso, que vi... a ti como uma santa...

Que no altar...há tanta veneração...

Sou apenas um triste poeta...

Que em seu peito pulsa um coração...

A voz de um trovador a soluçar...

Num canto...num poema de amor...

Digo, que enfim eu despertei...

E teve fim... as tuas mentiras que me aprisionou...

Um tufão neste estro...que me resta...

Que calado...suporto o meu penar...

Muitos até sem saber de nada me crucificaram...

Sigo meu caminho...sem a crueza me deixar...

Meus passos seguem sempre avante..

E triunfante...venci...a escravidão...

E só que tiver em si...sensibilidade...

Entenderá, sem trucidar toda questão...

Do Poeta: Cavalcante Moura

Cavalcante Moura
Enviado por Cavalcante Moura em 17/03/2017
Código do texto: T5944205
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