Mentira de Amor
Para que dizer...tuas mentiras...
Se o luar...também emudeceu...
E ando sempre a te procurar...
E afinal...para que tanto desespero teu...
Se podes afirmar que é verdade...
Essas tuas palavras sem moral...
Fujo de ti...deste meu drama...
De ti...eu recebi...coisas banais...
Confesso, que vi... a ti como uma santa...
Que no altar...há tanta veneração...
Sou apenas um triste poeta...
Que em seu peito pulsa um coração...
A voz de um trovador a soluçar...
Num canto...num poema de amor...
Digo, que enfim eu despertei...
E teve fim... as tuas mentiras que me aprisionou...
Um tufão neste estro...que me resta...
Que calado...suporto o meu penar...
Muitos até sem saber de nada me crucificaram...
Sigo meu caminho...sem a crueza me deixar...
Meus passos seguem sempre avante..
E triunfante...venci...a escravidão...
E só que tiver em si...sensibilidade...
Entenderá, sem trucidar toda questão...
Do Poeta: Cavalcante Moura