A luta contra o doce amor da solidão

Como é doce o prazer do amor, algo que jamais havia provado,

Tão doce e belo quanto o sabor indispensável da solidão.

As vezes me pergunto, será?

E será que a vida é mesmo isso, apenas um Standy be my?

Por que não chorar? E por que ter medo em deixar a tristeza fluir,

Se novamente a porção de amor foi pequena demais para transformar-se em eterno.

Não me sinto em outro lugar a não ser aqui sozinho.

E agora olhando a lua não me importo com o mundo lá fora,

Pois ter a lua como companhia me agrada tanto quanto minha própria solidão.

Deveria extinguir minha solidão mas já não tenho direito a se quer gritar, me resguardando em apenas ter forças para continuar.

E mais uma vez desta prisão verei a noite se tornar iluminada para quem souber enxergar a beleza da lua.

Reagiria se tivesse ajuda mas me esquivo dos olhares, evitando mais uma vez tuas mãos e sua indiferença.

Pois hoje decidi ser sozinho e não contar com ninguém,

Por que a decepção é algo fabuloso nos demais.

E qual o sentido da vida?!! Seria chegar ao fim dela?!!

Guerrilhando, matando, sendo você mesmo ou apenas morrendo?

Seguir sozinho e em frente é a melhor opção.

Dizer que sozinhos não somos nada???

Mas aos poucos a realidade aparecerá,

Pois as pessoas são facilmente corrompidas para o que mais lhes convêm.

Nascer, sentir a vida, não desistir, amar e nunca pestanejar,

E ser assim até o dia em que você se sentir só.

Já não adiantam mais palavras, dizer que as armas um dia vão cessar.

Mas relembrar que o rancor é infinito e com isso o egoismo só tende a se fortalecer.

E voarei serei livre se tudo correr bem, vivendo feliz e só.

Não desejo ser um alguém neste seu coração.

Preferi ser o rejeitado e o indesejável,

Por que aprendi que coisas mortas são esquecidas.

E a vida continuara a seguir em frente com ou sem você,

Por isso devo matar o que eu luto para vencer que seria o nosso tentar de novo.

E serei forte no fim?? Não posso afirmar algo que nunca fui,

E que hoje já não desejo mais ser.

Renato Santana
Enviado por Renato Santana em 03/04/2017
Reeditado em 04/04/2017
Código do texto: T5960012
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