INCERTEZAS

Quantas vezes dormi

Sentindo um nó na garganta,

Um aperto no coração!

Não sei quantas vezes, o sono, perdi

E chorei para conseguir dormir!

Uma noite acordei de um sono profundo,

Sentindo me apertarem o dedo do pé;

Fiquei quietinha com medo de olhar,

No pensamento, imóvel a rezar,

Sem saber se devia olhar.

No escuro daquele quarto

Tive medo de me mexer.

Seria um aviso da vida,

Ou a morte a me rondar?

Fiquei imóvel esperando

Um movimento qualquer,

Mas nada ouvi, apenas silêncio,

E eu sem saber o que pensar

Virei -me para o lado e lá estava ela .... a poesia! rs

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Neuza Maria Spínola
Enviado por Neuza Maria Spínola em 18/04/2017
Reeditado em 26/09/2017
Código do texto: T5974697
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