Holocaustro Pessoal

Guardado em lembranças

Fechado em mim e sem nenhuma esperança.

Cada dia que passa

Minha alma é corroída

E cada vez que por mim passa

Abre uma ferida

Essas dores diárias é que designam quem eu sou? Talvez.

Tentei lutar contra demônios mas acabei caindo em tentação? Outra vez.

Sem perdão de mim para mim mesmo ao amanhecer.

Sei que ficarei me culpando quando o sol raiar até a lua aparecer.

A dor de não ter mais controle sobre meus atos é que me faz ver

Que nossas vidas estão se acabando aos poucos a cada entardecer

Beijo outros anjos mais é inútil tentar apagar

O que somente teu beijo faz cicatrizar

Saio correndo, madrugada suja na rua

De que adianta tanta rebeldia

Se na verdade minha alma será sempre sua?

Como duas maquinas já programadas

Teu corpo em frente ao meu

Que mesmo com tanta sutileza

Já me levou ao céu

Tua indecisão é minha maior dor

Teu corpo pagão, me trás suor.

Meu ciúmes eu sei, só te afasta de mim

Meu bem isso é só o começo

Do nosso triste fim.

Cecília Richter
Enviado por Cecília Richter em 11/08/2007
Código do texto: T602713