Destino maldito

Destino cruel!

Ladrão sem coração,

devolva-me o brilho das estrelas!

O calor do sol, que outrora me aquecia,

se foi!

A mão amiga que me confortava,

hoje é fria e sem sentimento!

A doçura do teu sorriso,

afastaram de mim.

Devolva minha princesa ao meu castelo!

Sem ter pra onde ir,

um pobre diabo conformado com sua sina.

Lutar pra quê?

Já se esvaíram minhas forças e certezas,

arrancaram de mim toda a vida que me restava.

Não mais sorrirei novamente,

medo tenho de não mais encontrar teus braços.

A dor num palpitar do coração,

a lágrima rolando solitária, praguejando,

protestando, morrendo, amando.

A maldição gravada em minha pele:

"Sozinho para todo o sempre".