Tenho medo de sair de casa
Canto a morte
Canto a falta de sorte
Constantes em minha vida
Canto a agonia
Entôo a melodia da covardia
Tudo tão inerente a mim
Componho o céu cinzento
Nas longas horas deitadas sobre meu leito
Tenho medo de sair de casa
Como Ètina, prestes a explodir
Sinto o gênio a querer sair
Mas só a vontade não basta
Como um lago silente e profundo
Vejo o mundo através de um muro
Tenho medo de sair de casa