Uma emoção...

Sou poeta que fenece existindo

Na tua voz calada que um dia disse que me amava

Um fantasma solto do exilo

Um piano que toca enquanto escrevo

Uma emoção...

A palavra que abre o coração

O estonteamento de anseio que nunca se detém

Em mim... Há aguas brandas... Vindas de um dilúvio

Chamado Saudade...!

Não quero perder-me na solidão das noites

Vem... No sussurro da noite ao encontro do amanhecer!