“Crepúsculo”

Alma,

fenda infinita,

a qual tentamos preencher.

Com corpos, belezas, premissas.

Eterna penumbra habitante

e omissa.

Tragando amores fugazes,

pelo vale das sombras.

Sem fim ou início.

Preparando minha dor em um cálice

tomada pelo ócio.

Sentindo minha pequena morte,

e me despindo dos costumes.

Fabiola Teleken
Enviado por Fabiola Teleken em 28/01/2018
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