Solidão

Às vezes, dissimulada

Silenciosa e sorrateira

Vem chegando de mansinho

Fingindo ser companheira

Outras vezes, espaçosa

Sem pudor, sem permissão

Invade o peito vazio

Se instala no coração

Se veste de indiferença

Mas se chama solidão

Rosamaria Gurniak
Enviado por Rosamaria Gurniak em 26/05/2018
Código do texto: T6347477
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