Sob a tenda do amor ll



A insônia que reina na penumbra
envolve-me em desejos libertinos...
O meu corpo queima enquanto relembra
dos teus lábios que outrora me beijaram
envolvendo-me de corpo e alma
no calor dos teus beijos envolventes...
Solitária encontro-me nua!
Acaricio-me em leves movimentos!
Pensamentos e malícias me incendeiam
entregue ao delírio arrebatador!
Esqueço-me das estrelas que estão em constante vigília...
Sem sono, o ritual que se segue
movimentam mãos tremulas entre as coxas
que se comprimem tornando-me ígnea,
dedos cada vez mais afoitos a vulva molhada acariciam!
Sem limites, perco a decência, fecho os olhos
para senti-los firme penetrando-me suavemente...
No silêncio da escuridão,
os ventos que sopram trazem de volta os gritos ecoantes,
que se perderam no horizonte como cânticos de amor e prazer,
para que fiquem eternamente nas recordações!
desta inebriante tenda do amor...