O último suspiro

O ar denso e pesado,

No clima de uma despedida,

O vazio imenso

No despertar de uma manhã perdida

Os cantos dos pássaros, já não são os mesmos...

A brisa que outrora encantava se via sombria...

Encontrava-se o atrapalhar das aves

Que se igualava com as lembranças

O que fazer? O que pensar?

Como agir? Como falar?

Ou não há palavras

Como haverá palavras, se perdida me encontro...

Porém não mais chorarei

Erguerei-me e encontrarei-me

Antes que os pássaros, não mais cantem...

Ou que a brisa jamais seja encantadora.