Sozinha, completamente só.

Nesta casa, por todos os lados...

Os móveis antigos, abandonados.

Assim como as fotos, cobertas de pó.

Janelas abertas, passagem de vento.

Cortinas dançando a nossa canção.

As paredes escutam o meu lamento.

E no corredor ecoa, seu eterno "NÃO".

Ninguém mais entra, por aquela porta.

Agora vivo em plena solidão.

Um corpo que carrega uma alma morta.

Feito capacho, largado no chão.